segunda-feira, julho 05, 2004

- isso iria pro fotolog se o sistema lá não tivesse completamente fodido:

o fim de semana em São Paulo me fez bem e soltou um bocado o torno na
minha cabeça. a diferença de pressão entre o nível do mar e o planalto
faz o trajeto parecer uma viagem real, apesar da pouca distância - que
parece tão grande quando se reforça a comparação física e cultural
entre sampa/ny e santos/nj.

subir a serra só vale quando é pra me divertir com quem eu gosto.
/durante, /tatirocks, /anninha_love e /sketch_4art [+ os sem-fotolog thiago, érico e james]. festa na paulista, show do /lastpain no jive [baixa lá o hitão 'going down'], perdemos /tchelo66 nos cdjs, pastel na liberdade, sorvete vegan na augusta. risadas, pose, placas de trânsito, antropologia da noite e dancinhas.

um bom pedaço da cena de rock em são paulo está peculiarmente
rocker-anos 80, um troço [musical e capilarmente falando] meio
pós-punk e pré-hair metal. franjinhas bettie e mini-mullets moicano
ahoy. as pessoas vibram numa freqüência diferente. sempre foi assim
lá. cidades são como colônias de bactérias gigantes que
influenciam/são influenciadas pelas células que dela fazem parte.
tratei sampa bem e ela me tratou bem de volta.


- popscene dia 17, sábado. fique em alerta pra mais informações.

---

- Cem Escovadas Antes de Ir para a Cama (157 páginas), escrito pela jovem italiana Melissa Panarello, será lançado pela Editora Objetiva e deve repetir por aqui o sucesso que faz no exterior. o que o mainstream se permite de punheta pedófila. quero ler.


- por mais que algumas pessoas inteligentes tenham vibrado com o socão que Chorão [do Charlie Brown Jr] deu no Marcelo Camelo [do Los Hermanos] - seja por acharem os LHs muito chatos ou que o showbiz brasileiro careça de tretas - foi mais um passo rumo à mediocridade ególatra bem típica da atitude pelega e ao mesmo tempo playboy de alguns conterrâneos meus [condensados no porta-voz da família charlibráun] que usam disso pra esconder uma puta insegurança. triste. e quantos comerciais mais vão ter de fazer pra bancar os processos de agressão?