terça-feira, fevereiro 10, 2004

- fui hoje de manhã doar sangue e carreguei junto o NUMA FRIA do Bukowski que a Frá me emprestou. como ia levar uns minutos, e porque nenhuma das médicas gatinhas presentes ia me furar o braço mas sim um cara, continuei lendo os contos do Velho Safado. e foi bem neste trecho:

Enrolei a toalha em torno do meu pau sangrento e liguei para o consultório do médico. Tive de soltar o fone e discar com uma mão, segurando a toalha com outra. Enquanto discava, uma mancha vermelha começava a desabrochar na toalha.

que um esguicho do meu sangue se espalhou por minha camiseta branca; o cara havia apertado demais o torniquete. talvez furado meio errado, ou a veia estava muito saltada, não sei. nessas horas queria ter câmera digital - ficou bonita a bolsa com meu sangue escuro, parecia um coração embrulhado em plástico grosso pra vender.

e nenhuma das médicas gatinhas limpou a camiseta - que eu ainda vestia - com água oxigenada, mas sim o cara. nem precisava, eu queria voltar pra casa manchado de sangue pra pagar um pau de fugitivo do PS. tsc.